quarta-feira, 9 de julho de 2008

E esse contexto equivocado que estou enfiado?


O porque desse mergulho sem sentido na falta de senso eu não saberei.
Se meu corpo está a 180, a 20 ou a 100, seja em kilometros por hora seja em segundos e demora.

Essa roda torta na minha frente, estourada, junto com um retrovisor amassado, que de tão amassado me mostrou um passado errado. O reflexo desse espelho não me trouxe o que eu esperava e ainda bloqueou o que eu queria que era uma fuga pra condição amenizada.


Pagando o preço, virando o avesso, observando o arremesso, o salto sem nexo e o motivo do sexo.

O errado vem de onde? De onde veio isso que não é do meu meio? Esse peso que não pesa, mas me arremessa, me vira do avesso e me faz pagar o preço?

E esse monte de palavras plenamente acidentais? Essa palavra que leva e traz, um alívio praquela hora, uma culpa pra hora depois e uma dúvida pra nós dois. Eu não entendo porque a nossa roda tá torta, o retrovisor mostra história morta e o peso sem peso bate na minha porta. A porta da minha consciência, a porta da minha palavra, palavra que dizia e cantava objetivos internacionais, mas o salto foi sem nexo, a curva um côncavo sem convexo.

São só palavras jogadas, firmes como o que penso, soltas como sílabas desmontadas.